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04

JUL

Crianças que praticam natação têm melhor desenvolvimento motor

Quer mais um motivo para matricular seu filho na natação? Além de se divertir na água e trabalhar o sistema respiratório, ele também aprende a ter um melhor equilíbrio e desenvolvimento motor. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. Os pesquisadores acompanharam 19 bebês nadadores dos 2 aos 7 meses. As aulas envolviam atividades como ajudar a criança a dar cambalhotas sobre um tapete flutuante, a mergulhar e equilibrar-se na mão do pai ou da mãe para pegar algum objeto. Aos 5 anos, essas mesmas crianças passaram por um novo teste. A equipe de pesquisadores fez com que os pequenos andassem na ponta dos pés, balançassem apenas um pé, pulassem corda, rolassem uma bola para o gol. O resultado foi bem claro, de acordo com os pesquisadores: aqueles que praticaram natação saíram-se bem melhor na avaliação.

Quando entrar na natação? Se você já está imaginando seu bebê dando cambalhotas na água, saiba que o mais indicado é esperar ele completar 6 meses - apesar da pesquisa mostrar resultados com crianças mais novas. Nessa fase, o conduto auditivo (parte do ouvido), que até então era reto, forma uma curvatura, dificultando a entrada da água e reduzindo as chances de infecção.

Outro motivo para aguardar é que o bebê já vai estar imunizado contra alguns agentes e terá mais postura. “Soma-se ainda o desenvolvimento do sistema motor e respiratório do bebê”, diz Ana Lúcia de Sá Pinto, pediatra e médica do esporte do ambulatório de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas (SP). Os ambientes devem ser preferencialmente climatizados (piscina, corredor e vestiário têm de ter a mesma temperatura, em torno de 32º). Objetos coloridos, em diferentes formatos e texturas, ajudam no aprendizado. Por fim, veja se as aulas são divididas por faixas etárias. Não se preocupe com a fralda: já existem modelos de várias marcas que ficam encharcados sem riscos de vazamentos. Outro cuidado é com o cloro. O ideal é limitar o tempo de exposição da criança à piscina e certificar-se de que a escola utiliza o mínimo de cloro possível na água.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI21667-15156,00.html